O QUE É VEGANISMO

Nossos costumes estão baseados na exploração animal. Grande parte do que comemos, vestimos e usamos tem matéria-prima animal, é testado em animais ou se aproveita deles de outras formas. Longe de serem respeitados, os animais são tratados como objetos, coisas a serem usadas em benefício das pessoas. O Veganismo é a oposição a essa “coisificação” e agressão aos sentimentos básicos dos animais. É parar de participar disso, simplesmente.

Escolhas conscientes ou inconscientes

Não temos, atualmente, a necessidade de explorá-los, e muito menos da forma fria e cruel que isso é feito atualmente. Mas muitas vezes o fazemos porque não percebemos nossas opções, ou nem sequer questionamos nossos hábitos.

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Vantagens do veganismo

Ao buscar alternativas sem exploração animal, até onde conseguirmos, podemos contribuir com a redução do sofrimento alheio. E de quebra ainda fazemos bem para:

  • A nossa saúde, já que a alimentação sem origem animal pode ser muito saudável, se quisermos. Ela é mais leve, sem colesterol e sem outros problemas existentes na carne e nos laticínios. Então fica mais fácil de seguir uma alimentação mais equilibrada caso seja essa a intenção. Uma alimentação vegetariana do tipo “ogra” já é mais saudável do que uma alimentação ogra não vegetariana. Ela sempre sai na frente nesse sentido. Por isso a versão saudável da alimentação vegetariana é também mais saudável do que a alimentação não vegetariana pode ser (Veja o documentário “Dieta de Gladiadores” para saber mais).
  • Todas as pessoas, já que o alimento usado para os animais que comemos poderia servir para uma quantidade enorme de pessoas. Os animais se alimentam de vegetais. Então seria mais prático e eficiente consumirmos diretamente os vegetais, ao invés de criarmos animais que consumam esses vegetais para em seguida comermos os animais. O alimento vegetal produzido para os animais abatidos alimentaria mais pessoas do que as que são alimentadas indiretamente, pelos animais.

Mitos sobre o veganismo

Por ser um movimento relativamente novo, o veganismo desperta resistência e estranheza. Com isso surgem vários boatos e mitos, Confira alguns deles, e entenda qual é a realidade:

E as plantas, também não sofrem?

Até a agressão às plantas diminui quando paramos de comer carne. Isso porque nossa “carne” se alimenta de muito mais vegetais do que conseguimos consumir diretamente.

Além disso, embora sejam seres vivos, as plantas não têm sistema nervoso central que lhes causa dor, por exemplo, nem precisam ter uma vida livre para serem felizes, como os animais precisam. É só parar para olhar com sensibilidade que as diferenças chegam a ser óbvias e marcantes.

É caro ser vegano?

Absolutamente não é caro ser vegano. Na verdade, você pode gastar com alimentos e produtos veganos o que decidir, assim como se faz com produtos não veganos. Isso porque existem as opções caras e as opções baratas nos dois casos. Esse mito surgiu porque alguns alimentos vegetais são caros, especialmente os industrializados prontos que imitam carnes e queijos. Mas esses produtos são facilmente dispensáveis, se a intenção for economizar. Além disso, alguns produtos são mais caros por serem, além de veganos, também orgânicos ou naturais. E por isso acabam ficando mais caros, às vezes. Mas só o fato de ser vegano não implica em preços maiores. 

E também existem muitos produtos caros na alimentação de origem animal. Dizer que veganismo é caro seria o mesmo que dizer que alimentação de origem animal é sempre cara com base no preço no foie gras ou do filet mignon. O veganismo, na sua versão mais econômica, é mais barato do que a versão mais barata do consumo não vegano, aliás.

Comida vegana é “natureba”?

Não, comida vegana não precisa ser natural, não precisa ser saudável, não precisa ser nada, na verdade. É só não ter ingredientes animais. Isso tem uma variedade gigante de opções, desde um arroz, feijão e salada até uma batata frita com coxinha, uma pizza ou um sanduíche. A farinha usada não precisa ser integral, as comidas podem ter açúcar e glúten, podem até ser fritas. Não é isso que importa quando se fala de veganismo, especificamente. Mas se a intenção for ter uma alimentação mais saudável, ela também pode ser vegana. Não tem uma linha culinária definida.

A alimentação vegana em si pode ser como quiser, de qualquer tipo. Assim como a alimentação não vegana. É muito mais abrangente do que muitos imaginam. Por isso não faz sentido generalizar, e rotular comida vegana de estranha, natureba, sem graça ou seja lá o for. Ela pode ser simples ou diferente, cara ou barata, gostosa ou nem tanto, saudável ou não saudável, da mesma forma que a alimentação com animais. A diferença é não ter animais envolvidos, mais nada. Daí para a frente o céu é o limite.

Uma escolha constante

Toda a inteligência que temos, ou julgamos ter, pode ser usada de uma forma construtiva, ao invés de destrutiva. Fazemos essa escolha a cada instante, muitas vezes sem percebermos. Mas temos opções, por isso podemos escolher com mais atenção. E com mais compaixão, também.

Dicas veganas

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